Conheci os meus Mares... Ancorei-me para não me perder. Rosa-dos-ventos em mim tatuados, Litoral Português, Orvalhos no amanhecer. Plenitude nos Mares navegados, Farol num olhar marejado de verde, Lua cheia ao anoitecer. Encosta íngreme sem caminhos... Rumo como uma Orca pelos meus males.
domingo, 24 de junho de 2007
Filhos da droga
Passeando entre uma avenida e um beco
Com um olhar meio sonâmbulo e embriagado
Deliro... porque nada me parece sombrio
Nem a droga, no seu estado mais puro ou doentio.
Passeio o meu olhar e testemunho
O assombro que matará o delírio
Pareço uma louca deambulando sem rumo
Pelo escuro deleito de qualquer moribundo.
Uma alma doente condena um corpo são
E presencio a vinda da sua morte…
Um vulto vestindo o preto em overdose.
A morte que tenta os filhos da droga
Numa sedução que rouba a vida
São passos em falso... para um abismo sem volta.
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2 comentários:
Venho do Luso poemas..:)
gostei mt do blog:)
beijo.
Fabulosa é a forma que encontraste para descrever um problema social... Parabéns!
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