segunda-feira, 11 de junho de 2007

Passado, presente e futuro.


O passado não foi esquecido
Mas não é relembrado
É água que ainda corre por um rio
Que já não desagua em mim
Por ser recente, distante, por ser passado.

O presente é meramente estranho
E já receio o futuro
Parece-me ser tudo demasiado óbvio
Onde dos carris do karma não descarrilo
E vivo num círculo fechado.

O futuro eu não o adivinho
E o medo não me deixa decifrá-lo
Mas bem lá no fundo
Desejo que tudo venha a ser como eu sonho
Ao som duma música barroca tocada no cravo.

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