Conheci os meus Mares... Ancorei-me para não me perder. Rosa-dos-ventos em mim tatuados, Litoral Português, Orvalhos no amanhecer. Plenitude nos Mares navegados, Farol num olhar marejado de verde, Lua cheia ao anoitecer. Encosta íngreme sem caminhos... Rumo como uma Orca pelos meus males.
segunda-feira, 25 de junho de 2007
Linha da vida
Sou uma réstia dum ser
Um pedaço de carne que por si sente dó
E que acabará sendo pó diluível
Sou... como uma sigla indecifrável!
Limito-me a viver
Não me preocupando em deixar um rasto
Pelo caminho que já não volta para o passado
Sou uma fissura de luz… no meu escuro instinto.
Caminho por linhas quase imperceptíveis
Por isso, vagueio lenta e cautelosamente
Procuro obter certezas que ninguém ousa
Sigo ciosa de cumprir todo o trajecto sem demora.
Mas a minha escolha nem sempre foi certeira
Por isso, tantas vezes chorei arrependida
Crente... muito mais em Deus do que em mim própria
Deixarei de caminhar por uma linha ténue e fina!
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