domingo, 24 de junho de 2007

Filhos da droga


Passeando entre uma avenida e um beco
Com um olhar meio sonâmbulo e embriagado
Deliro... porque nada me parece sombrio
Nem a droga, no seu estado mais puro ou doentio.

Passeio o meu olhar e testemunho
O assombro que matará o delírio
Pareço uma louca deambulando sem rumo
Pelo escuro deleito de qualquer moribundo.

Uma alma doente condena um corpo são
E presencio a vinda da sua morte…
Um vulto vestindo o preto em overdose.

A morte que tenta os filhos da droga
Numa sedução que rouba a vida
São passos em falso... para um abismo sem volta.

2 comentários:

Velasquez disse...

Venho do Luso poemas..:)

gostei mt do blog:)

beijo.

Ana Luar disse...

Fabulosa é a forma que encontraste para descrever um problema social... Parabéns!

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