quarta-feira, 13 de junho de 2007

Sentimentos de amor eterno


Acredito na magia das palavras,
Quando elas nos falam com carinho,
Até parece que nos abraçam,
Até parece, que nos afagam com mimo.

Acredito na magia dum olhar terno,
Como um olhar de Mãe, ou de Pai,
Olhar que nos transmite tanto sentimento puro,
Que nos transmite, o melhor do calor humano.

Acredito somente, nos sentimentos de amor eterno!

Não acredito na morte do espírito,
Nem na ilusão que perdura.
Não acredito na mentira imposta,
Nem no interesse de quem governa.

Não acredito que sem a pintura escrita,
Se faça bela poesia.
Não acredito que sem o pozinho mágico,
Nasça a rima dum verso.

Não acredito noutra coisa, senão nos sentimentos de amor eterno!



De Mafalda Moutinho & Carla Costeira para o 8º concurso em Luso-Poemas.

2 comentários:

linfoma_a-escrota disse...

adoro sagitárias:

Ofereceste mapa de ar claro para conquistar o cosmos,
sem sondagens, foi concurso pelo sortilégio dos prazeres
na natureza impetuosa do teu ser inconcebível a contrariar,
foste safira sádica que se transcendia a magoar o mórbido
e impedir de amar com investidas, foram lutas diárias sem tentar
crescer e apreciar espirais de beleza esculturais que nos rodeavam,
desinstalar a chama romântica que desrespeita outros com indiferença
e, agir no hábito da barbárie como ave envergonhada de querer e escolher
gravar-te pulsânime pirâmide incandescente nas masmorras das veias.

Pensar teus corais faz-me esfaquear frenéticamente a jugular,
saber da semente suja pela repressão dum intelecto sem oxigénio,
abrasável única criança traumatizada, machadas minimais
enchiam com pedras escorregadias o caixão erodido de consciência,
suicidei-me porque te traía na testa, esquivava-se em ternura fria
sem brincadeiras novas, no escuro, restava dor suspensa, só
para te ter ao alcance pouco me interessava nosso bem-estar,
subliminar topázio invísivel nunca ganhaste musgo, ficarei aqui

à espera que precises duma dúvida,
tua doce esmeralda do essencial,
de polir asas inseguras no negrume
que não soube embalar,
não vai ser em teu leito sepulcral
que não me vais conseguir manipular
pela fonte de força tão sensível
que até ao fim nunca compreendi.

Tenho que me alienar de secreções etílicas,
a suar adormeço sempre sem querer acordar nunca,
desperdiçando estrelas elípticas que se cicatrizam
e me cobrem as costas com um manto perpétuo
de exílio restricto à centelha inanimável, retiradas
do baloiço imortal de rubi que decorre sem cenário,
sinto nua nostalgia desumana, é utopia anestesiável
só com oito pregos espetados em cada olho oco.

in TREPIDAÇÃO/TREPANAÇÃO 2004


WWW.MOTORATASDEMARTE.BLOGSPOT.COM

impulsos disse...

E este teu(vosso) acreditar, está tão cheio de magia e de verdade, que, se fosse eu a pontuar, decerto ficaria num dos primeiros lugares do póduim!
Está realmente muito bom!!
E com esta música a acompanhar...
... o resultado é uma maravilha, tanto para os olhos, como para os ouvidos.

PS. Este é o meu grupo favorito desde sempre!;)

Um beijinho

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