domingo, 7 de outubro de 2007

Farei do amor o único invólucro




Poderei estar cansada
Da cerca desta muralha
Que me invade, me cerca
E me prende entre uma braçada.

Sou prisioneira da circunstância
Da térrea origem da vida
Mas nascerei de novo a partir duma semente
E serei o rebento da minha liberdade.

Dentro dum cubículo, ganharei raízes para o mundo
E libertar-me-ei para o que quero e necessito.

E dentro da teia que construirei para mim
Viverei presa entre as grades que me agradem até ao fim.

E farei do amor o único invólucro, que cobrirá a nudez do meu corpo.

3 comentários:

O Profeta disse...

O amor é manto de orvalho, diadéma de emoções, às vezes contradição...mas vale sempre a pena...


Doce beijo

Rosa Maria Anselmo disse...

ola
Já nos conhecemos no mesmo cantinho O Lusos. vim visitar-te e gostei do teu espaço. parabéns. O poema é lindo!
jinhos
Rosamaria

Delfim Peixoto disse...

Lindooooooooo! Simplesmente divinal, o final

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