
Poderei estar cansada
Da cerca desta muralha
Que me invade, me cerca
E me prende entre uma braçada.
Sou prisioneira da circunstância
Da térrea origem da vida
Mas nascerei de novo a partir duma semente
E serei o rebento da minha liberdade.
Dentro dum cubículo, ganharei raízes para o mundo
E libertar-me-ei para o que quero e necessito.
E dentro da teia que construirei para mim
Viverei presa entre as grades que me agradem até ao fim.
E farei do amor o único invólucro, que cobrirá a nudez do meu corpo.
3 comentários:
O amor é manto de orvalho, diadéma de emoções, às vezes contradição...mas vale sempre a pena...
Doce beijo
ola
Já nos conhecemos no mesmo cantinho O Lusos. vim visitar-te e gostei do teu espaço. parabéns. O poema é lindo!
jinhos
Rosamaria
Lindooooooooo! Simplesmente divinal, o final
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