domingo, 21 de outubro de 2007

O encanto da serpente


Não me quero envolver num apertado laço
Onde existem mãos que quase me estrangulam
E beijos que me sabem a veneno.

Não quero ouvir as manhas que escondem certas palavras
Nem ser enredada por quem se esconde atrás de máscaras
Para que eu não saiba quem representa personagens falsas.

Aos comentários que me soam a assobios de serpentes
Serpenteio-me de um modo fugaz
Para evitar que me piquem, mas por vezes, zás!

Por vezes sou mordida e mal tratada
Por serpentes que assobiam contra a minha pessoa
Mas a vida faz-me permanecer viva e serena.

Não me quero ver entrelaçada a uma fera
Mas só Deus saberá qual será a causa da minha morte
E se esta será provocada pelo encanto duma serpente.

4 comentários:

Anônimo disse...

Extraordinário este poema, Carla. E que bem te entendo!

Um beijo ded quem te comenta do coração.
Mel

O Profeta disse...

Tu sim, tens um particular encanto, mas...cuidado com as serpentes...


Doce beijo

Nilson Barcelli disse...

Não é preciso ter medo das serpentes. Aprende a ser imune que são elas que se assustam.
Bom fim-de-semana, beijinhos.

Delfim Peixoto disse...

Vim, li e gostei...voltarei!

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