
O meu sonho
Não vagueia livre e solto
Está preso nas entranhas do meu destino
É como um oceano
Pertencente ao hemisfério
Onde eu não vivo
É troço num caminho oposto
Onde se constroem ideais
Que alcanço somente em pensamento
É lágrima que mais choro
E preze que a Deus oro
Por tanto querer viver esse sonho
É frustração que dilacera
Os traços do meu rosto
Dando-me um ar melancólico
Este sonho não se desprende
Das entranhas que traçam o meu destino
E me fecham na clausura da redoma do tempo
Sonho ser livre e emancipada
Amada, feliz e apreciada
Como um verso num poema de esperança
Mas, todavia, os sonhos são poemas de fantasia!