segunda-feira, 24 de setembro de 2007

sinto receio, medo e pavor



Sinto receio,

Da luz que emano e não se incide sobre o escuro
E do breu que enxergam os meus olhos no Inverno

Que uma palavra me fira como uma facada
E de uma frase que me destrua a alma

Sinto medo,

Que um mau-olhado venha dum suposto amigo
E sem saber, um inimigo durma comigo

Que o futuro não espere que eu o siga
Ao saber que o meu destino não tem rumo nem vida

Sinto pavor,

Que caia sobre mim uma névoa ruim
E sobre o horizonte uma guerra sem fim

De passar o inferno na terra
E de ser inocente e mesmo assim ser presa

Sinto receio, medo e pavor da miséria extrema!

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