
Sinto receio,
Da luz que emano e não se incide sobre o escuro
E do breu que enxergam os meus olhos no Inverno
Que uma palavra me fira como uma facada
E de uma frase que me destrua a alma
Sinto medo,
Que um mau-olhado venha dum suposto amigo
E sem saber, um inimigo durma comigo
Que o futuro não espere que eu o siga
Ao saber que o meu destino não tem rumo nem vida
Sinto pavor,
Que caia sobre mim uma névoa ruim
E sobre o horizonte uma guerra sem fim
De passar o inferno na terra
E de ser inocente e mesmo assim ser presa
Sinto receio, medo e pavor da miséria extrema!
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