
Tropecei no tapete do amor
E embati com o meu peito no frio mosaico.
Escorreguei nos meus próprios sentimentos
Assim que esbarrei com o faiscar dos teus olhos.
Senti-me enfeitiçada pelo teu sôfrego olhar
Por isso, hoje não confio no meu instinto
Nem no meu manipulado bom-senso.
Desejo auto-destruir a minha falta de gosto!
A partir de hoje
Negarei ser a cegueira da percepção mais óbvia
E caminharei pela vida, numa defensiva mais atenta.
A partir de hoje
Tentarei proteger-me do infortúnio
E destemida, enfrentarei a forma mais ludibriosa da vida.
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