
Mergulhei fundo nas palavras do Mar
E acreditei sem grande ondulação no que ele me dizia
Sabia que nadava em Mar adverso à terra
E a desilusão não tardou embarcar-me na mentira.
Seria o Mar tão sobejamente calmo
Se pudesse nadar confiante até não ter mais pé
Na verdade rebentada em suaves ondas de maré
Da poesia que deu à costa, inscrita em areia verbete.
Nas ondas poéticas do Mar encapelado
Mergulhei sem medo no seu corpo enrolado
Porque fazia crer que Mar picado era calmo
E o meu corpo deu à costa, post-mortem, decomposto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário