domingo, 28 de dezembro de 2008

Águas pálidas



Na margem do rio dos anseios
Chovem lágrimas de purpúreos olhos
Vagas memórias aos molhos
Que flutuam nas águas doces dos riachos.

À margem de tudo e de nada
Na riba declinada da vida chorada
Bebe-se o suco de sangue e seiva
Onde a depressão do rio é mais funda.

Flutua-se com pesar e perda
Na corrente que traz e leva a vida
Anseia-se a metamorfose da alma perdida
E braceja-se enquanto há esperança.

Despenhadeiro de mera miragem
Onde não cai a índole e o carácter
Banhando-se na ribeira de múltiplas lágrimas
As lívidas e macilentas sombras.

As águas são pálidas…
Os rios não secam porque abundam as chuvas
As lágrimas pertencem a aparecidas almas
Nas margens secundárias das orlas.

Um comentário:

- Moisés Correia - disse...

"A cada dia de nossa vida, aprendemos com nossos erros ou nossas vitórias, o importante é saber que todos os dias vivemos algo novo. Que o novo ano que se inicia, possamos viver intensamente cada momento com muita paz e esperança, pois a vida é uma dádiva e cada instante é uma bênção de Deus".

" UM FELIZ ANO DE 2009 "

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