
Para ser fiel à sua diária rotina
Saiu de casa para desopilar
Sentou-se com uns amigos numa esplanada
E a conversa servida à mesa
Foi um prato de coscuvilhice alheia.
Mas o dia terminaria mal
E tudo começou com o empregado de mesa
Que por ser meio vesga
Pisou-lhe várias vezes uma unha do pé encravada
Fazendo com que a dor se torna-se maior e aferroada.
Logo de seguida
Um dos amigos que gesticulava
Sem querer, deu-lhe uma cotovelada na boca
E só não lhe partiu alguns dentes
Porque há anos num acidente caíram todos numa valeta.
Antes que lhe acontecesse mais alguma desgraça
Resolveu voltar para casa
E enquanto caminhava de forma combalida
Passou por ele um cão cheio de raiva
Que lhe arrancou a unha encravada à dentada.
De tão moribundo,
Foi desopilar para os cuidados intensivos dum hospital de terceiro mundo.
Um comentário:
mas que interessante! Gostei deveras!
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