
Percorro cada pedaço de ti
Com um desejoso olhar...
Sem medo de vacilar
Na postura que se pretende de mim.
Já não consigo disfarçar
Este amor oriundo de refúgio clandestino
Quero dá-lo a conhecer ao mundo
Para que saibam, que em nada sou fria como granizo.
Vou libertar-me da sempre imposta boa conduta
Para te percorrer com o olhar e com o toque
E fazer deste amor mistura da nossa sorte.
Vou soltar-me de todos os tabus
Depois de fazermos a ponte dos corpos seminus
Numa junção apenas cimentada em nós.
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