domingo, 26 de agosto de 2007

Num corpo e numa alma



Espantalho dum corpo vivo
Que passa num voo relâmpago
Que teima em viver sem tempo
Que voa sem deixar visível rasto.

Espantalho duma alma morta
Que sofre por detrás dum sorriso
Por não beijar o lábio que deseja
Por não se entregar ao amor da sua vida.

Espanto duma alma sem corpo amado
Num corpo que não se presenteia a outro
Num corpo que rejeita um rosto.

Espanto dum corpo sem alma inteira
Numa alma que não se entrega à harmonia
Numa alma que se cintila pelo lado escuro da Lua.

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