quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Julgamento



Julguei-te brisa ou suave vento
Que me faria voar entre nuvens de sonho
Julguei que te sentia no meu rosto
Com toques sedosos de alento.

Julguei-te… radiosa e soalheira
Mesmo sem nunca te ter visto clara ou luminosa
Mas também nunca senti que tivesses lua
Eras afinal meramente estranha.

Agora não te julgo…
Porque sei que és névoa que cega
E beijo frio que sopra e gela
E cores de um arco-íris que não se forma.

És afinal… noite cerrada na luz do dia
És fria!
Matreira!
Julgas-te ilusionista mas és só mentira.

3 comentários:

Vanda Paz disse...

Muito bonito...

Beijos amiga

O Profeta disse...

Que mágoa querida amiga...


Este vento que sopra nos brandais
Leva de arrasto a minha alma
A proa estende-se adiante na vaga
Olhar de garça o meu coração acalma

Ai quem me dera voar no canal
Ai quem me dera ser a tua espera
Ai quem me dera que o amor
Ai! morasse naquela terra



Bom fim de semana


Doce beijo

Oliver Pickwick disse...

O poder de desconstruir do fim do amor. Rara percepção, querida Carla!

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