
Julguei-te brisa ou suave vento
Que me faria voar entre nuvens de sonho
Julguei que te sentia no meu rosto
Com toques sedosos de alento.
Julguei-te… radiosa e soalheira
Mesmo sem nunca te ter visto clara ou luminosa
Mas também nunca senti que tivesses lua
Eras afinal meramente estranha.
Agora não te julgo…
Porque sei que és névoa que cega
E beijo frio que sopra e gela
E cores de um arco-íris que não se forma.
És afinal… noite cerrada na luz do dia
És fria!
Matreira!
Julgas-te ilusionista mas és só mentira.