Conheci os meus Mares... Ancorei-me para não me perder. Rosa-dos-ventos em mim tatuados, Litoral Português, Orvalhos no amanhecer. Plenitude nos Mares navegados, Farol num olhar marejado de verde, Lua cheia ao anoitecer. Encosta íngreme sem caminhos... Rumo como uma Orca pelos meus males.
sábado, 29 de agosto de 2009
Há terra sem manto verde
Na terra onde a chuva cai gota a gota
Há cheiro a terra molhada
E há a vida que dela brota
Como um botão de rosa em aguarela vestida.
No campo virgem e sem passado
Há terra sem manto verde e rio
Mas há um fosso a céu aberto e ardo
Onde as fendas áridas são fundas e em fio.
A terra fossa e treme…
Estremece e amedronta com sonante som cavo
Limpa o sebo até à epiderme.
E quando a chuva cai ininterruptamente
Sobre terra seca e sem cebo
Afunda-se a morte e cava-se semente.
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