sexta-feira, 7 de março de 2008

Sucesso em palco

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Entraste em cena
Pelo palco duma sala ao rubro
Declamaste um texto em forma de poema
E o silencio… acompanhava o teu acto.

Recebeste ovações
Dum público que em delírio batia as palmas
Ao compasso das batidas dos corações
Te aplaudiam de pé com a força do corpo e das almas.

Incorporas personagens diversificadas
Encima de palcos semi iguais
E o público solta lágrimas ou gargalhadas.

Fazes parte dum mundo imaginário
Que tornas tão real no teatro…
Representas a sétima arte e, és idolatrado!

5 comentários:

nas asas de um anjo disse...

adorei este poema!
sente-se a paixão na descrição do actor...(será quem eu penso?rs)
mts bjs

Liz / Falando de tudo! disse...

Lindo, um poema dos palcos da vida, pois nao importa se choremos ou se sorimos, o importante é viver a emoçao!!
Um dia vc foi no meu cantinho e me deu força por causa do cancer que minha irma operou, quero que saibas que ela esta bem, e muito obrigada pela força, valeu mesmo!!
Também criei um blog so de fotos, caso você queira ir visitar:
www.falandodefotos.blogspot.com

Nilson Barcelli disse...

Belíssimo poema cara amiga.
Gostei imenso.

A propósito deste teu poema, lembrei-me que escrevi um também em palco...
Se me permites, poartilho-o contigo:

Entro armado no palco e grito:
- Atiro no primeiro que falar.
Faz-se silêncio. As luzes acordam,
encarniçam-se e procuram o homicida em fuga
na minha fronte de amante suicida.
Declaro-me, exponho-me, mostro-me.
Não me defendo, estou inocente
mas lanço granadas de fumo.
O drama e a trama, sem ponto,
são metáforas polimorfas esboçadas
à luz de espelhos curvos da memória.
Ela entra em cena,
duplicada de mel e fel suplicantes:
- Faz-me tua… ou MATA-ME…!
Acaricio as suas formosuras, trapos vivos
atados ao anzol para engodar peixes famintos,
levanto a pele de um fruto proibido
e devoro a polpa até ao tutano.
Ouvem-se rumores…
- Atiro no primeiro que falar.
Faz-se silêncio de novo. Ela fica com aquele
olhar cortejado, diria maroto, de um qualquer
filme mudo de animatógrafo obsoleto,
que é apenas o olhar simples e intrincado
de mulher desarmada, que tanto irrita
outras mulheres por saberem que esse olhar
perturba espectadores-homens, de olhos,
mãos e nariz insolentes,
habituados a avaliar os melões apenas pela casca.
A serpente, já entorpecida, agora num
êxtase melancólico de leoa empanturrada:
- Faz-me tua… ou mata-me…!
E eu, todo nu, sem deixa que me valha:
- Atiro no primeiro que falar.

O pano cai, de repente. Na plateia
morrem olhos a procurar uma serpente.


Dezembro de 2006

Bom fim-de-semana
Beijinhos

Liz / Falando de tudo! disse...

Meu anjo vim aqui pra te desejar um bom fim de semana, mas também pra te pedir que va la no meu blog e assine meu "guetsbook"! Eu sou uma bobona mesmo, mas quero o meu "guetsbook" com recadinhos de amigos de todo lugar do mundo, e seria uma honra pra mim ter você também!! Muito obrigada
Liz

Olga disse...

Se puderes, passa e comenta um blog de um amigo meu. Ele anda a precisar de ânimo e eu convenci-o a criar um blog! Obrigada.

http://almagemiana.blogspot.com/

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