
Pego numa caneta
Envolvo os meus dedos nela
E sinto o início…
Com fim e objectivo descrito.
Escrevo a preto
Palavras redundantes
Que se amam como amantes
Nas camas de pergaminho.
E sinto a caneta na minha pele
Astuta e indelével
Movendo-se entre os meus dedos
Com carícias e desejos.
Gera-se um texto…
Depois dum período de namoro
Com vestígios de tinta como marcas de beijo
Em folha beijada na frente e no verso.
… Dedos beijados…
… por uma caneta de aparo.
2 comentários:
Lindo, como sempre!
Ofereceram-me uma caneta de aparo pelo Natal... ainda estou à espera de a estrear com o nome de alguém... enquanto isso vou ficando pelos dedos beijados...
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