No meu íntimo fomentava-se o medo
Sem temor arremessei-o para um sorvedouro
Um abismo tão profundo como o receio
Libertando-me do sufoco dum pesadelo.
Perdi o medo e a mórbida fobia
E destemida embarquei na barca da vida
Naveguei por rotas sem rumo à terra
Sempre impávida e serena.
Por fim, encontrei o meu caminho
Um destino chistoso e marejado
Aportei-me ao sabor do vento do alento
Vivendo de costa em encosta sem medo.
Sem medo… caminhei firme sobre o meu mundo.
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