Conheci os meus Mares... Ancorei-me para não me perder. Rosa-dos-ventos em mim tatuados, Litoral Português, Orvalhos no amanhecer. Plenitude nos Mares navegados, Farol num olhar marejado de verde, Lua cheia ao anoitecer. Encosta íngreme sem caminhos... Rumo como uma Orca pelos meus males.
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
Mergulhei fundo nas palavras do Mar
Mergulhei fundo nas palavras do Mar
E acreditei sem grande ondulação no que ele me dizia
Sabia que nadava em Mar adverso à terra
E a desilusão não tardou embarcar-me na mentira.
Seria o Mar tão sobejamente calmo
Se pudesse nadar confiante até não ter mais pé
Na verdade rebentada em suaves ondas de maré
Da poesia que deu à costa, inscrita em areia verbete.
Nas ondas poéticas do Mar encapelado
Mergulhei sem medo no seu corpo enrolado
Porque fazia crer que Mar picado era calmo
E o meu corpo deu à costa, post-mortem, decomposto.
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