Conheci os meus Mares... Ancorei-me para não me perder. Rosa-dos-ventos em mim tatuados, Litoral Português, Orvalhos no amanhecer. Plenitude nos Mares navegados, Farol num olhar marejado de verde, Lua cheia ao anoitecer. Encosta íngreme sem caminhos... Rumo como uma Orca pelos meus males.
domingo, 28 de dezembro de 2008
Águas pálidas
Na margem do rio dos anseios
Chovem lágrimas de purpúreos olhos
Vagas memórias aos molhos
Que flutuam nas águas doces dos riachos.
À margem de tudo e de nada
Na riba declinada da vida chorada
Bebe-se o suco de sangue e seiva
Onde a depressão do rio é mais funda.
Flutua-se com pesar e perda
Na corrente que traz e leva a vida
Anseia-se a metamorfose da alma perdida
E braceja-se enquanto há esperança.
Despenhadeiro de mera miragem
Onde não cai a índole e o carácter
Banhando-se na ribeira de múltiplas lágrimas
As lívidas e macilentas sombras.
As águas são pálidas…
Os rios não secam porque abundam as chuvas
As lágrimas pertencem a aparecidas almas
Nas margens secundárias das orlas.
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Um comentário:
"A cada dia de nossa vida, aprendemos com nossos erros ou nossas vitórias, o importante é saber que todos os dias vivemos algo novo. Que o novo ano que se inicia, possamos viver intensamente cada momento com muita paz e esperança, pois a vida é uma dádiva e cada instante é uma bênção de Deus".
" UM FELIZ ANO DE 2009 "
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