Conheci os meus Mares... Ancorei-me para não me perder. Rosa-dos-ventos em mim tatuados, Litoral Português, Orvalhos no amanhecer. Plenitude nos Mares navegados, Farol num olhar marejado de verde, Lua cheia ao anoitecer. Encosta íngreme sem caminhos... Rumo como uma Orca pelos meus males.
quarta-feira, 7 de novembro de 2007
Um dia para esquecer!
Para ser fiel à sua diária rotina
Saiu de casa para desopilar
Sentou-se com uns amigos numa esplanada
E a conversa servida à mesa
Foi um prato de coscuvilhice alheia.
Mas o dia terminaria mal
E tudo começou com o empregado de mesa
Que por ser meio vesga
Pisou-lhe várias vezes uma unha do pé encravada
Fazendo com que a dor se torna-se maior e aferroada.
Logo de seguida
Um dos amigos que gesticulava
Sem querer, deu-lhe uma cotovelada na boca
E só não lhe partiu alguns dentes
Porque há anos num acidente caíram todos numa valeta.
Antes que lhe acontecesse mais alguma desgraça
Resolveu voltar para casa
E enquanto caminhava de forma combalida
Passou por ele um cão cheio de raiva
Que lhe arrancou a unha encravada à dentada.
De tão moribundo,
Foi desopilar para os cuidados intensivos dum hospital de terceiro mundo.
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Um comentário:
mas que interessante! Gostei deveras!
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