Conheci os meus Mares... Ancorei-me para não me perder. Rosa-dos-ventos em mim tatuados, Litoral Português, Orvalhos no amanhecer. Plenitude nos Mares navegados, Farol num olhar marejado de verde, Lua cheia ao anoitecer. Encosta íngreme sem caminhos... Rumo como uma Orca pelos meus males.
quarta-feira, 28 de novembro de 2007
Continuo à espera...
Continuo à espera
Que nas asas dum sopro
Voe por um céu de paz e afecto
E me transforme num ser bom e virtuoso.
Continuo à espera de ser digna dessas asas
E sobrevoar sobre a linha que separa a vida da morte
Sentindo o sopro de Deus no horizonte
E num voo alto, o Sol se transforme em Lua para que eu não me queime.
Continuo à espera, que surja a luz no meu caminho
E limpe as nuvens espessas no céu cerrado de infortúnio
Quando um sopro de Deus chegar até mim através dum anjo
E eu ganhe asas, assim que morra e me transforme em arcanjo.
Continuo à espera, de um dia amar e ser amada por um todo!
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3 comentários:
É uma espera e tanto e enquanto não chega a hora estás a dar asas a sua imaginação. Bela poesia!
Beijos de Sol e de Lua.
Não esperes... voa.
Se voares como escreves, o céu é o limite para as tuas asas.
Carla, este poema é belíssimo, mesmo para um ateu como eu...
Beijinhos.
Enviei este poema a um amigo...
Não deixei de lhe atribuir os devidos créditos!
Lindo e tocante!
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