Conheci os meus Mares... Ancorei-me para não me perder. Rosa-dos-ventos em mim tatuados, Litoral Português, Orvalhos no amanhecer. Plenitude nos Mares navegados, Farol num olhar marejado de verde, Lua cheia ao anoitecer. Encosta íngreme sem caminhos... Rumo como uma Orca pelos meus males.
domingo, 7 de outubro de 2007
Farei do amor o único invólucro
Poderei estar cansada
Da cerca desta muralha
Que me invade, me cerca
E me prende entre uma braçada.
Sou prisioneira da circunstância
Da térrea origem da vida
Mas nascerei de novo a partir duma semente
E serei o rebento da minha liberdade.
Dentro dum cubículo, ganharei raízes para o mundo
E libertar-me-ei para o que quero e necessito.
E dentro da teia que construirei para mim
Viverei presa entre as grades que me agradem até ao fim.
E farei do amor o único invólucro, que cobrirá a nudez do meu corpo.
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3 comentários:
O amor é manto de orvalho, diadéma de emoções, às vezes contradição...mas vale sempre a pena...
Doce beijo
ola
Já nos conhecemos no mesmo cantinho O Lusos. vim visitar-te e gostei do teu espaço. parabéns. O poema é lindo!
jinhos
Rosamaria
Lindooooooooo! Simplesmente divinal, o final
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