Conheci os meus Mares... Ancorei-me para não me perder. Rosa-dos-ventos em mim tatuados, Litoral Português, Orvalhos no amanhecer. Plenitude nos Mares navegados, Farol num olhar marejado de verde, Lua cheia ao anoitecer. Encosta íngreme sem caminhos... Rumo como uma Orca pelos meus males.
domingo, 28 de outubro de 2007
O meu sonho não vagueia livre e solto.
O meu sonho
Não vagueia livre e solto
Está preso nas entranhas do meu destino
É como um oceano
Pertencente ao hemisfério
Onde eu não vivo
É troço num caminho oposto
Onde se constroem ideais
Que alcanço somente em pensamento
É lágrima que mais choro
E preze que a Deus oro
Por tanto querer viver esse sonho
É frustração que dilacera
Os traços do meu rosto
Dando-me um ar melancólico
Este sonho não se desprende
Das entranhas que traçam o meu destino
E me fecham na clausura da redoma do tempo
Sonho ser livre e emancipada
Amada, feliz e apreciada
Como um verso num poema de esperança
Mas, todavia, os sonhos são poemas de fantasia!
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4 comentários:
Amiga,
os sonhos sonham-se na medida em que nos permitimos a sonhar sem medo de acordar!
Lindo!!!
Jinhoss
Os sonhos são difíceis de alcançar, mas há que lutar por eles...Assim como lutamos para que a palavra ou o verso certos se insiram no nosso poema, devemos também lutar pelo nosso sonho!
Sabes bem q gostei tanto deste poema,q o postei no meu blog!E por falar em blog,gosto do teu(",).Felicidades e vamo-nos lendo por aqui e tb no "escritartes".bjs luz e paz
Carla, este teu poema é excelente.
Escreves bem, mas muitos dos teus poema são verdadeiras peças literárias.
Parabéns, beijinhos.
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