Conheci os meus Mares... Ancorei-me para não me perder. Rosa-dos-ventos em mim tatuados, Litoral Português, Orvalhos no amanhecer. Plenitude nos Mares navegados, Farol num olhar marejado de verde, Lua cheia ao anoitecer. Encosta íngreme sem caminhos... Rumo como uma Orca pelos meus males.
segunda-feira, 1 de outubro de 2007
A maior perda
No início, foi o desaparecimento duma filha
E a devastação do sentido para a vida
Mas a esperança de encontrá-la devolveria o ânimo
E a publicidade ao caso o tornaria mediático.
Este desgosto despertara ajudas e apoios
Realizavam-se missas cheias de comoção por todos
Nos âmagos brotavam amargas lágrimas e choros
Pela revolta do pecado dos suspeitos pedófilos.
Depois, soube-se da existência de negas e omissões
De importantes factos e acontecimentos precisos
E que talvez escondessem provas e vestígios
E até um corpo morto para mimos.
Houve um recomeço a partir do zero
E quem era testemunha ganhou o estatuto de arguido
Sem unânime apoio passaram a ter um mísero sonho
De limparem o nome e provarem a inocência em julgado.
Depois de tudo isto, virá a verdade a ser do conhecimento público?
(Poema inspirado num caso mediático, mas não relata factos, é apenas inspirado, repito!)
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