Conheci os meus Mares... Ancorei-me para não me perder. Rosa-dos-ventos em mim tatuados, Litoral Português, Orvalhos no amanhecer. Plenitude nos Mares navegados, Farol num olhar marejado de verde, Lua cheia ao anoitecer. Encosta íngreme sem caminhos... Rumo como uma Orca pelos meus males.
domingo, 21 de outubro de 2007
O encanto da serpente
Não me quero envolver num apertado laço
Onde existem mãos que quase me estrangulam
E beijos que me sabem a veneno.
Não quero ouvir as manhas que escondem certas palavras
Nem ser enredada por quem se esconde atrás de máscaras
Para que eu não saiba quem representa personagens falsas.
Aos comentários que me soam a assobios de serpentes
Serpenteio-me de um modo fugaz
Para evitar que me piquem, mas por vezes, zás!
Por vezes sou mordida e mal tratada
Por serpentes que assobiam contra a minha pessoa
Mas a vida faz-me permanecer viva e serena.
Não me quero ver entrelaçada a uma fera
Mas só Deus saberá qual será a causa da minha morte
E se esta será provocada pelo encanto duma serpente.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
4 comentários:
Extraordinário este poema, Carla. E que bem te entendo!
Um beijo ded quem te comenta do coração.
Mel
Tu sim, tens um particular encanto, mas...cuidado com as serpentes...
Doce beijo
Não é preciso ter medo das serpentes. Aprende a ser imune que são elas que se assustam.
Bom fim-de-semana, beijinhos.
Vim, li e gostei...voltarei!
Postar um comentário