Conheci os meus Mares... Ancorei-me para não me perder. Rosa-dos-ventos em mim tatuados, Litoral Português, Orvalhos no amanhecer. Plenitude nos Mares navegados, Farol num olhar marejado de verde, Lua cheia ao anoitecer. Encosta íngreme sem caminhos... Rumo como uma Orca pelos meus males.
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
Desgosto, por um amor não correspondido.
Alma do corpo
Corpo entregue a um sentimento
Sentimento gerado mas não criado.
Peso da angústia
Angústia duma pena
Pena, muita pena de si própria.
Saudade de outrora
Outrora que já não volta
Volta que a vida não dava.
Inestimável dádiva em nome do amor
Amor nem sempre compreendido
Compreendido com sexto sentido.
Dormir com a solidão ao lado
Lado oculto dum sorriso
Sorriso que deu azo a um pecado concebido.
Paixão não correspondida
Correspondida por mísero tempo
Tempo que compassa sem pressa.
Coração quebrado
Quebrado depois de rejeitado
Rejeitado vai vivendo e sangrando.
Amor que acabou...
Acabou exorcizando a alma do corpo
Corpo que se encorpa pelo desgosto.
Desgosto, por um amor não correspondido.
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2 comentários:
Cara amiga, gostei do teu poema, está bem escrito e é agradável de ler.
Mas é fatalista... e muito...
Beijinhos
pois é, um desgosto de amor pela não reciprocidade doi sempre mas, no futuro,pode revelar-se um bem!q seja esse o caso, kida poetisa...bjs
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