Conheci os meus Mares... Ancorei-me para não me perder. Rosa-dos-ventos em mim tatuados, Litoral Português, Orvalhos no amanhecer. Plenitude nos Mares navegados, Farol num olhar marejado de verde, Lua cheia ao anoitecer. Encosta íngreme sem caminhos... Rumo como uma Orca pelos meus males.
sábado, 16 de agosto de 2008
O meu castelo de areia
Fui princesa
Num reino com castelo de areia
Onde entreguei a minha alma plebeia
Sonhando um dia ser coroada.
Nesse castelo de areia movediça
Esposei-me com um príncipe lindo
Que se transfigurou num sapo feio
E fui princesa em ruína.
Num reino sem rei nem roque
Havia o trono da pouca sorte
E havia uma demolida torre
Onde a coroa perdeu o dote.
Não consto em livros de História
Só na imprensa cor-de-rosa
E na pior forma sensacionalista.
O meu castelo de areia foi ruído pela má-língua.
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Um comentário:
é o que eu estou a pensar,minha linda?
olha, não ligues pk os mass media arruinam a nossa vida,mts vezes,pela nossa ingenuidade e entrega de coração.
o poema está bem feito mas se a minha interpretação metafórica estiver certa,só te posso dizer q td passa, o tempo ajuda a esquecer e as viborasocupam-se doutros lugares, doutras pessoas.
bjs luz e paz
torço sempre p ti!!!
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