Conheci os meus Mares... Ancorei-me para não me perder. Rosa-dos-ventos em mim tatuados, Litoral Português, Orvalhos no amanhecer. Plenitude nos Mares navegados, Farol num olhar marejado de verde, Lua cheia ao anoitecer. Encosta íngreme sem caminhos... Rumo como uma Orca pelos meus males.
sábado, 14 de julho de 2007
Serei do Mar ou da Terra?
Clara... da cor duma nuvem branca
Ave que paira sobre um sonho
Raso voo entre o vento
Longe de tudo...
Até do tempo!
Sozinha e em céu aberto
Oiço o apelo do Mar
Fico ouvindo a sua música...
Império do sentido auditivo
Amante da melodia da vida!
Martírio... Se não encontro um bom poiso
Anjos me transportam para além terra
Regresso ao céu… quero o Mar!
Timbre de voz melódica
Infinitamente bela!
Não sei ao certo a quem pertenço...
Serei do Mar ou da Terra?
Consigo vislumbrar além de tudo
Ondas no Mar alto,
Soberbo respeito pelo
Tenebroso e forte ondular,
Estranho sentimento de
Ira, revolta e pesar!
Rapidamente fujo dum cru cenário... Sou a
Ave que vive para além dum sonho!
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Um comentário:
Simplesmente brilhante, este teu poema.
Está lindo.
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