Conheci os meus Mares... Ancorei-me para não me perder. Rosa-dos-ventos em mim tatuados, Litoral Português, Orvalhos no amanhecer. Plenitude nos Mares navegados, Farol num olhar marejado de verde, Lua cheia ao anoitecer. Encosta íngreme sem caminhos... Rumo como uma Orca pelos meus males.
domingo, 22 de julho de 2007
Feitiço
Parece que vivo num deserto…
Porque não encontro quem eu quero.
Nem sei se existe este anjo Orfeu
Só sei, que é assim que eu lhe chamo.
Para ele, visto-me de branco
Em jeito de anjo.
Subo ao altar
Sonhando com o seu sagrado olhar.
Venero o seu amor
Sem lhe conhecer a dor.
Solto-lhe um beijo
De adocicado sabor.
Abro-lhe os braços
Para um apertado abraço.
Tudo isto num sonho…
Que não se quer ver acordado.
Eu sei, que sou o pecado disfarçado…
Que se alimenta dum verso.
Eu sei, que se me lerem do princípio ao fim
Não quebrarei este feitiço de alecrim.
Agora, o anjo Orfeu será meu!
E não o será só quando sonho…mas quando vivo.
Só porque houve quem lê-se… este feitiço.
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