Conheci os meus Mares... Ancorei-me para não me perder. Rosa-dos-ventos em mim tatuados, Litoral Português, Orvalhos no amanhecer. Plenitude nos Mares navegados, Farol num olhar marejado de verde, Lua cheia ao anoitecer. Encosta íngreme sem caminhos... Rumo como uma Orca pelos meus males.
sexta-feira, 7 de março de 2008
Sucesso em palco
Entraste em cena
Pelo palco duma sala ao rubro
Declamaste um texto em forma de poema
E o silencio… acompanhava o teu acto.
Recebeste ovações
Dum público que em delírio batia as palmas
Ao compasso das batidas dos corações
Te aplaudiam de pé com a força do corpo e das almas.
Incorporas personagens diversificadas
Encima de palcos semi iguais
E o público solta lágrimas ou gargalhadas.
Fazes parte dum mundo imaginário
Que tornas tão real no teatro…
Representas a sétima arte e, és idolatrado!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
5 comentários:
adorei este poema!
sente-se a paixão na descrição do actor...(será quem eu penso?rs)
mts bjs
Lindo, um poema dos palcos da vida, pois nao importa se choremos ou se sorimos, o importante é viver a emoçao!!
Um dia vc foi no meu cantinho e me deu força por causa do cancer que minha irma operou, quero que saibas que ela esta bem, e muito obrigada pela força, valeu mesmo!!
Também criei um blog so de fotos, caso você queira ir visitar:
www.falandodefotos.blogspot.com
Belíssimo poema cara amiga.
Gostei imenso.
A propósito deste teu poema, lembrei-me que escrevi um também em palco...
Se me permites, poartilho-o contigo:
Entro armado no palco e grito:
- Atiro no primeiro que falar.
Faz-se silêncio. As luzes acordam,
encarniçam-se e procuram o homicida em fuga
na minha fronte de amante suicida.
Declaro-me, exponho-me, mostro-me.
Não me defendo, estou inocente
mas lanço granadas de fumo.
O drama e a trama, sem ponto,
são metáforas polimorfas esboçadas
à luz de espelhos curvos da memória.
Ela entra em cena,
duplicada de mel e fel suplicantes:
- Faz-me tua… ou MATA-ME…!
Acaricio as suas formosuras, trapos vivos
atados ao anzol para engodar peixes famintos,
levanto a pele de um fruto proibido
e devoro a polpa até ao tutano.
Ouvem-se rumores…
- Atiro no primeiro que falar.
Faz-se silêncio de novo. Ela fica com aquele
olhar cortejado, diria maroto, de um qualquer
filme mudo de animatógrafo obsoleto,
que é apenas o olhar simples e intrincado
de mulher desarmada, que tanto irrita
outras mulheres por saberem que esse olhar
perturba espectadores-homens, de olhos,
mãos e nariz insolentes,
habituados a avaliar os melões apenas pela casca.
A serpente, já entorpecida, agora num
êxtase melancólico de leoa empanturrada:
- Faz-me tua… ou mata-me…!
E eu, todo nu, sem deixa que me valha:
- Atiro no primeiro que falar.
O pano cai, de repente. Na plateia
morrem olhos a procurar uma serpente.
Dezembro de 2006
Bom fim-de-semana
Beijinhos
Meu anjo vim aqui pra te desejar um bom fim de semana, mas também pra te pedir que va la no meu blog e assine meu "guetsbook"! Eu sou uma bobona mesmo, mas quero o meu "guetsbook" com recadinhos de amigos de todo lugar do mundo, e seria uma honra pra mim ter você também!! Muito obrigada
Liz
Se puderes, passa e comenta um blog de um amigo meu. Ele anda a precisar de ânimo e eu convenci-o a criar um blog! Obrigada.
http://almagemiana.blogspot.com/
Postar um comentário